CARTAS DE AMOR AOS MORTOS – UMA CARTA PARA LAUREL
Já adianto, essa ideia não é minha, outros já utilizaram e não vejo outra forma melhor do que escrever algo sobre esse livro por meio de uma carta a Laurel
Querida Laurel
Li todas suas cartas, confesso que as vezes ficava um pouco irritado com os mistérios que deixava pairando no ar, por minha ansiedade acabei lendo tudo em pouco tempo, sinto um vazio, pois ainda queria ler suas cartas e saber como você esta agora. Certa vez um amigo comentou algo, sobre o por que os livros não tem um “fim” em sua ultima página, “é para imaginarmos a continuação …”, engraçado escrevendo isso acabei de lembrar da música 10.000 destinos do Engenheiros do Hawaii, “há mais de mil destinos em cada esquina”, não sei como você deve estar agora, mas sei que esta seguindo seu caminho.
As vezes queria pegar sua mão e dizer, conte comigo. Impossível não lembrar do “Extraordinário” escrito por Raquel Jaramillo Palacio, uma lição que carrego para vida inteira, “Seja gentil com as pessoas, todo mundo enfrenta uma grande batalha na vida”.
Identifiquei-me tanto com você e sua irmã pela forma com que sentem a música, queria sugerir tantas outras e alguns álbuns acho que você gostaria, One more light – Linkin Park é um deles.
Preciso lhe contar, apostei minhas fichas no Sky desde o começo, acertei, também aprendi novos valores sobre amizades, entre você e a Hanna e Natalie, é bom saber que não estamos sozinhos, percebi o quão importante foi isso para você.
As primeiras cartas foram como iceberg, eu não imaginava a marca que seu passado tinha cravado em sua alma, ficar de pé em uma tempestade como foi a sua, é mais do que ser forte, mas tempestades sempre passam, certo ? Foi um salto seu amadurecimento com o que a vida fez com você ao ler sua ultima carta, fiquei tão feliz.
Senti que você e May eram uma única pessoa no início, mas depois conheci a Laurel real. Suas cartas estão bem guardadas, espero que ainda continue escrevendo-as mesmo que seja ao vento, sem destinatário. Escrever liberta aprendi isso com você, uma caneta e um diário pequeno são meus companheiros agora. Preciso ir Laurel, lembrarei de você quando precisar ser forte, obrigado, se cuida.
Prestes a começar o ensino médio, Laurel decide mudar de escola para não ter que encarar as pessoas comentando sobre a morte de sua irmã mais velha, May. A rotina no novo colégio não está fácil, e, para completar, a professora de inglês passa uma tarefa nada usual: escrever uma carta para alguém que já morreu. Laurel começa a escrever em seu caderno várias mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Elizabeth Bishop… sem nunca entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era – encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um – é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho. “Uma história brilhante sobre a coragem necessária para continuar vivendo depois que nosso mundo desmorona. Uma celebração comovente do amor, da amizade e da família.” – Laurie Halse Anderson, autora de Fale! “Assim como Kurt, Janis, Amelia e outros que já se foram mas de algum jeito permanecem aqui, Cartas de amor aos mortos deixa uma marca indelével.” – Gayle Forman, autora de Se eu ficar
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